Tudo que sou, assim como tudo o que sinto, ficam evidentes nos meus momentos de inspiração que são intensos, dolorosos, reveladores e transformadores. Alguns momentos no dia, me fazem perceber de quantas faces sou feita, de onde partem meus sonhos. Nas minhas reações sobre as situações vividas busco nas palavras que escrevo a minha essência ... o meu eu. Seja lá o que ainda tenho para descobrir, sinto que é POESIA.... (Por Valéria Sales) "Carpe diem quam minimum credula postero"
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Pensamento
É não esperando que entendam minhas idiossincrasias que vou seguir mais leve para carregar a vida, sem carregar, propriamente!
Pensamento
Nem Km, nem metros, nem centímetros, nem um pulo, nem um passo, nem um pensamento ...
Muito mais perto...
O céu do inferno!
Pensamento
E se destino de escritor for ser sozinho na vida... For sofrer o bastante para ser inundado de inspirações e morrer deixando livros?...Alguma/nenhuma herança! (Valéria Sales)
domingo, 31 de março de 2013
Vale(é)ria
Valéria, valeria a pena o amor?
Valéria, valeria ter ou não ter paz?
Valéria, quanto em ouro valeria?
Valéria, valeria a emoção desencontrada?
Valéria, valeria a pena não entender nada?
Valéria, valeria a vida o tanto que vale?
Valéria, valeria tanto quanto... ?
Valéria, valeria a saudade?
Valéria, valeria uma alma?
Valéria, valeria um orgasmo?
Valéria, valeria amar?
Valéria, valeria encontrar?
Valéria, valeria desencontrar?
Valéria, valeria sabedoria?
Valéria, valeria se mostrar?
Valéria, valeria julgar?
Valéria, valeria o silêncio?
Valeria o preenchimento?
Valéria, valeria a solidão?
Valéria, valeria aprender?
Valéria, valeria ensinar?
Valéria, um sorriso? Valeria?
Valéria, valeria como diamantes, medalhas ou títulos?
Valéria, valeria felicidade?
Valéria, valeria uma narrativa?
Valéria, valeria um quadro de criança?
Valeria Valéria!
Valéria, valeria!
(Valéria Sales)
sábado, 2 de março de 2013
Insana Realidade
Que loucura é essa que é incompleta?
Porque confundir quase e não tudo?
Que interessante seria uma permanente ficção.
Um mundo criado não cobra preço de passagem, é tudo livre, uma liberdade voadora.
O que se pode saber das cores que foram criadas em uma mente?
Ser louco pode não ser a pior coisa, pode ser apenas uma pequena diferença.
Quem sabe uma feliz coincidência?
Ou um carma, uma condenação.
Injusto é entender algumas coisas, entender tantas coisas e confundir o resto.
Pode ser humano nascer para conhecer desprezo, descuido, falta de amor, silêncio?
Tão humano!
No meio de uma loucura saudável, felizmente incurável, estraga a insistência da sanidade.
Sanidade cruel que grita no ouvido: - Ser louco é anormal!
O eco? O eco está nos olhares das pessoas que dizem: - Ser louco é anormal!
O eco? É o medo de quem se afasta para cochichar: - Ser louco é anormal!
O eco? É o descaso de quem não move o dedo para não deixar que o louco, feliz, não sinta a triste realidade porque pensam que ele é anormal.
Quem pode viver com esse sopro?
Os “normais” perturbam os loucos lamentando suas realidades hipócritas e vazias, fazendo esses acreditarem que mundo de cores é mundo sem cor.
Não há nada errado em ser maluco. Qual o problema com os quadros?
Normal, anormal...
Loucura em si.
O mundo criado parece bem mais alucinado do que uma mente fantasiosa.
Ah! Essa realidade! É o que existe de mais insano.
(Valéria Sales)
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Pensamento
O que fazer com os passos não dados? Eles pesam como se fossem eternamente tatuados no corpo, sem permissão, mas com a ousadia de quem, só para contrariar, fica para não deixar esquecer que foram abortados. O que fazer quando o rosto está marcado por vc que escolheu o desenho, sem nem escolher. Passos não dados que você escolheu não dar, sem saber que viveria eternamente com eles. Passos colados até mesmo nos pontos cegos só para que não haja cegueira para eles. Carma! Escolha infeliz! O que fazer com o que resta? Peço perdão, eu que não sabia que omitir minhas passadas necessárias era optar por viver para sempre com elas. Ah! se eu soubesse que seria assim, teria gasto todo o meu crédito e agora não teria se quer sola nos sapatos, todos os passos estariam dados e as lembranças seriam somente de pegadas e não de caminho ainda para andar. Tarde demais!
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