sábado, 2 de março de 2013

Insana Realidade

Que loucura é essa que é incompleta? Porque confundir quase e não tudo? Que interessante seria uma permanente ficção. Um mundo criado não cobra preço de passagem, é tudo livre, uma liberdade voadora. O que se pode saber das cores que foram criadas em uma mente? Ser louco pode não ser a pior coisa, pode ser apenas uma pequena diferença. Quem sabe uma feliz coincidência? Ou um carma, uma condenação. Injusto é entender algumas coisas, entender tantas coisas e confundir o resto. Pode ser humano nascer para conhecer desprezo, descuido, falta de amor, silêncio? Tão humano! No meio de uma loucura saudável, felizmente incurável, estraga a insistência da sanidade. Sanidade cruel que grita no ouvido: - Ser louco é anormal! O eco? O eco está nos olhares das pessoas que dizem: - Ser louco é anormal! O eco? É o medo de quem se afasta para cochichar: - Ser louco é anormal! O eco? É o descaso de quem não move o dedo para não deixar que o louco, feliz, não sinta a triste realidade porque pensam que ele é anormal. Quem pode viver com esse sopro? Os “normais” perturbam os loucos lamentando suas realidades hipócritas e vazias, fazendo esses acreditarem que mundo de cores é mundo sem cor. Não há nada errado em ser maluco. Qual o problema com os quadros? Normal, anormal... Loucura em si. O mundo criado parece bem mais alucinado do que uma mente fantasiosa. Ah! Essa realidade! É o que existe de mais insano. (Valéria Sales)

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