Tudo que sou, assim como tudo o que sinto, ficam evidentes nos meus momentos de inspiração que são intensos, dolorosos, reveladores e transformadores. Alguns momentos no dia, me fazem perceber de quantas faces sou feita, de onde partem meus sonhos. Nas minhas reações sobre as situações vividas busco nas palavras que escrevo a minha essência ... o meu eu. Seja lá o que ainda tenho para descobrir, sinto que é POESIA.... (Por Valéria Sales) "Carpe diem quam minimum credula postero"
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Pensamento p/ Deus
Deus, me aproxime do amor, das escolhas certas, dos pensamentos úteis, das noites de sono, das pessoas que me acrescentam, da humildade e da solidariedade, do caráter que quero ter que pode se assemelhar com o que admirei em outras pessoas que escolhi como exemplos, da sabedoria, das conquistas justas, da amizade, do trabalho, da felicidade...
Que essa vida (que é uma só) não seja desperdiçada com o avesso de tudo isso pq não quero uma vida paralela, uma vida reflexo, como é costume para tantos. Para mim o sentido é uma busca, eterna procura, infinita indefinição para autoconhecimento, só para se entender mais, como se todo dia fosse apresentada à eu mesma (isso é tão interessante)... Como se a vida fosse bem mais do que uma "vidinha contada" do jeito que se quer impressionar (paralelamente), como se fosse um eterno aprendizado, um mundo de conhecimento, uma imensidão de curiosidades, uma deliciosa complexidade, e, que Deus não me afaste de nada disso.
Deus, me aproxime sempre da procura, da dúvida... Desse mundo que eu sei que existe ou que quero criar. Sei bem que posso. ( Valéria Sales)
domingo, 20 de janeiro de 2013
Psicanalista barata (Crônica)
Uma semana planejando a roupa de ir e um dia inteiro só para trocar a calça que não ficou legal. Uma roupa que precisa de mil acessórios para funcionar direito, mas, enfim, está tudo, finalmente, no lugar. E aí chego à festa ao lado ao do meu namorado, que me elogiou, fazendo valer a pena todo o trabalho na produção, mas me deparo com outra mulher linda, uma beleza que chama atenção e sinto muito ódio dela por isso. Pior ainda ela vai chamar atenção do meu namorado, e toda a minha produção foi por água a baixo. Acho que a única vontade, além de querer que ela nem tivesse nascido, ainda mais com aqueles cabelos, é sentar em um divã e pagar um psicanalista para apontar os defeitos dela e dizer que sou linda, que tenho mil qualidades que ela não tem e que meu coração é muito bom... (Eu nem queria um coração bom se eu estivesse deslumbrante ali.) Um grande detalhe faz uma grande diferença é que estou na TPM e minha autoestima vai parar em qualquer lugar q não seja dentro de mim, nem ao meu lado e ainda por cima alguma coisa em mim não está legal e isso acaba de me tornar uma ogra (a barriga que está marcando, o cabelo que não teve jeito ou a “make” que faz um elo entre Mortícia e Frankenstein, muito pior se for todas essas coisas juntas). E aí será uma missão para Taty Bernardi dizer qual a melhor arma para se usar na ausência de veneno? Lá está você com os seios inchados quase como uma placa 3d escrita: posso morrer de dor se você encostar, em letras garrafais (porque há espaço para isso!) E ela... Ah! Ela parece a mais confortável do mundo com sua roupa super da moda, magra e SOLTEIRA, ah! Como isso é irritante! Ela reúne todas as coisas que você jamais queria que seu namorado soubesse, já que é tão bonita porque não está casada com um super, mega empresário lindo? Para que seu namorado nunca ache que ela olharia para ele, quem sabe assim ele se esquecesse de notar alguma beleza. Que vontade de ser única no mundo, de ser realmente amada para que “Seu ninguém” fosse mais linda que você, que ódio estar supersensível e não se achar a mulher mais incrível do mundo, que ódio ser tão fútil também e perder um minuto da minha vida odiando uma situação que não tem importância nenhuma. Que ódio não saber o que fazer agora e ficar o tempo todo nos meus pensamentos em crise proferindo palavras de sabedoria para me conformar que minha noite não será infernal porque passei a me sentir mal ou que existe alguma beleza em mim. Que ódio do meu namorado por ser homem e por instintivamente olhar para as tetas dela naquele decote ridículo. Que vontade de fazer um streper e chamar muito mais atenção que ela, mas isso nem aconteceria com esse meu corpo inteiramente dilatado que me incomoda em quase 100% das partes (só porque tudo dói). Não queria me sentir assim, mas é um ciúme tão grande e uma vontade de ser perfeita, que as duas coisas se confundem na minha cabeça a ponto de que, a cada cinco minutos, eu perceba que sou cheia de um e vazia de outra. Não sei se com a TPM isso vai passar, mas não quero me sentir assim outras vezes porque existem tantas pessoas lindas nesse mundo. Acho que preciso de um terapeuta “macho” para que ele me diga que algumas coisas como cheiro, pele, sensibilidade, graça, sensualidade, são muito mais importantes em um relacionamento do que a primeira imagem e que conquista não é roupa de marca e cabelos sedosos, mas sim a palavra certa na hora exata e um beijo temperado. Mas, se eu sei tudo isso que eu quero ouvir é porque não preciso que ninguém me diga! A lógica é essa, só preciso me escutar! Então, é possível ser a mulher mais confiante do mundo desde que minha terapeuta seja “fêmea” e primeiro entre em desespero para depois ter alguma consciência e nessa confusão se apresente como “eu mesma” e me mostre que não existe ninguém mais espirituosa do que eu, nem mais confusa (risos), o que me faz tão, tão, tão interessante! Já diz minha psicanalista: - Eu não me trocaria por nada, eu sou tão peculiar!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Minha órbita
Meus olhos não estão nos outros...
Minha órbita gira ao meu redor...
Vejo como vejo e isso é peculiar.
Não dependo da lua para ser sol...
Sou luz que funciona com ou sem amor,
Sou luz que acende com palavras numa mágica que só eu entendo, só eu não entendo.
Sou luz própria, luz minha, que brilha independente de todos que tentam me apagar.
Valéria Sales
domingo, 6 de janeiro de 2013
Ciúmes (crônica)
Acho que me encaixaria bem em um programa de ciumentos, tipo os alcoólicos anônimos para ciumentos, uma espécie de mulheres que amam demais. Seria interessante porque meu ciúme está me incomodando e estou bem a fim de mandá-lo para o lugar q ele estava antes de nascer, ou seja: lugar nenhum. Eu tenho uma imaginação ativa, sou atenta demais, tão detalhista que penso em tudo que pode acontecer. E às vezes essas minúcias que observo são coisas que eu não precisaria pensar ou que não me acrescentam em nada, nadinha mesmo.
Eu penso muito na pessoa que me envolvo e quando menos espero quero cuidar em todos os aspectos. Apesar de ser adepta a filosofia de que o melhor é dar liberdade minha vontade seria que a liberdade fosse toda voltada para mim. Ao mesmo tempo tenho um “puta” medo de ser enganada, traída, desrespeitada. Mas, como eu vou garantir que alguém não vai me trair? Como poderei eu evitar que a pessoa que eu amo seja sacana comigo e me diga belas palavras enquanto é contraditório pelas costas.
Tenho medo de contradição, acho que quando uma pessoa diz uma palavra ela deve manter seu pensamento estilo os antigos homens de palavra, que dispensavam assinaturas em razão da grande credibilidade que tinha a palavra de um homem.
No meu caso, eu sou um homem de palavra que muda às vezes de pensamento e talvez mude uma besteirinha no que tinha dito antes. Se nem de mim eu espero a tal “palavra” como exigir tanto dos outros, né? Mas, eu conheço meus pensamentos e ainda tenho memória de elefante para as coisas que me dizem tanto que posso cobrá-las perfeitamente. Eu sou errática!
Eu tenho um ciúme que tem vida própria e gostaria de evitar situações. Como se evita situações? (Às vezes eu consigo, risos!) Dentro de mim existe alguma capacidade de previsão, para alguns pode se chamar sexto sentido, e tem horas que eu gostaria de evitar um milhão de coisas para que elas não virassem um milhão de traições (isso parece um tanto paranoico), pior ainda para que elas n virem falta de amor dele por mim. Enciúma-me qualquer coisa que faça ele não me amar.
A questão é que entre a liberdade que quero dar e não dou ou entre os vários motivos que mencionei acima o problema todo é eu não ter liberdade por me prender ao infeliz do Ciúme. Quando o danadinho me visita ele toma conta dos meus pensamentos e passa a dominar minhas decisões, isso lá é liberdade? Isso é prisão! Ele me deixa triste, baixa o meu astral. Ele é a negatividade em pessoa ...ops!... em sentimento.
Minha vontade é não ter ciúmes, nem nessa dose que dizem os especialistas ser saudável, essa tese não funciona para pessoas exageradas como eu! É perigoso demais deixar que as coisas sejam maiores que eu, não posso permitir porque sou racional e preciso ser inteligente. Preciso de um amor maior por mim que me permita querer verdadeiramente uma liberdade, sem me responsabilizar pelas atitudes dos outros, podendo viver tudo que me fizer ser viva.
Parece bem atrativo deixar de ser ciumenta para ser livre. Será bem difícil colocar em prática, confesso, para um viciado se livrar do seu vício haverá algum sofrimento. Mas, que tal insistir até conseguir? Ganhar uma vida tranquila com maior confiança que me permita fazer escolhas próprias sem influências, com toda certeza me fará mais feliz. E, pra falar a verdade tudo o que quero mesmo é ser feliz e amar. A partir de agora, me amando um pouco mais, esses meus desejos estão cada vez mais ao meu alcance.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Pensamento
Tantas coisas me pertencem...
O jeito especial que vejo vc pertence tão somente a mim...!
Um mundo meu, com os valores que eu escolho e com as lembranças que eu seleciono...
Bom saber que tenho algum poder nessa vida (nessa minha vida)!
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