O que acrescenta?
O que não diminui.
O que soma.
(Clichê!)
O que acrescenta seria o mesmo do que constrói.
Tijolos, então! Esses acrescentam, somam, não reduzem.
Tijolos são ocos, é vazio demais.
O que preenche, então?
Algodão!
Mas, é leve demais. Voa!
A Caneta, serve? A Caneta escreve e preenche a linha.
Mas, o papel! Ah! O papel, esse rasga.
A Música, ela ocupa a mente.
Mas, a Música dura pouco tempo e se permanecer por muito
tempo sufoca.
O silêncio? O silêncio é cheio de ausência.
Mas, aí é deserto demais.
A Repetição, acrescenta?
Não, não, não, não, não, não...
E a Memória?
Essa aí não dá nem para confiar, é menina travessa!
E o Medo? Faz o que? Assusta!
E a Liberdade?
A Liberdade, nem ela mesmo é livre, quanto mais eu!
E o amor?
Ele que é oco, preenche, tem tinta, ocupa a mente e sufoca,
é cheio de ausência, repete o tempo todo, faz lembrar tudo e nada, assusta,
prende e liberta...
Só o Amor acrescenta.
Valéria Sales
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