sábado, 31 de março de 2012

Sorteio de um exemplar de Etecétera, vida sob um olhar poético



Pessoal,

Mais um sorteio do livro ETECÉTERA, A VIDA SOB UM OLHAR POÉTICO. Dessa vez a promoção é pelo site Ler, ver e imaginar. É muito fácil de participar!!!
Aproveitem a oportunidade e boa sorte para todos!!!

O link do sorteio é esse:
http://lervereimaginar.blogspot.com.br/2012/03/primeiro-sorteio-do-blog-livro.html

quinta-feira, 29 de março de 2012

CARPE DIEM -- ESSÊNCIA POÉTICA, ANO 2!!




Pessoal, meu blog chegou ao seu segundo ano e as visitas estão aumentando constantemente!! Vou continuar dando o meu melhor para que o blog se mantenha atualizado e que vcs possam se deliciar sempre mais com a magia da palavras.

Parabéns para Carpe Diem -- Essência Poética e parabéns para seu leitor!!!

Em comemoração adianto que esse ano é um ano de melhorar nossos projetos antigos ( Etecétera, a vida sob um olhar poético) através de muitas novidades e de desenvolver novos projetos!! Fique por dentro e acompanhem as notícias!!!

terça-feira, 27 de março de 2012

Resenha sobre Etecétera, a vida sob um olhar poético

Pessoal, faz um tempo que não falo (aqui no blog) sobre ETECÉTERA, A VIDA SOB UM OLHAR POÉTICO. Tenho sempre a preocupação de manter meu blog atualizado e, por isso, deixei ETC um pouco de lado.
Mas, ultimamente tenho feito algumas parcerias e quero que vcs fiquem por dentro de tudo e acompanhem as novidades de ETC!!

A primeira parceria que eu fiz foi com Aline Ribeiro que tem um blog de muito bom gosto chamado Ler, ver e imaginar, mandei um exemplar do livro para ela e esperei que ela fizesse uma resenha sobre Etc!
Foi a opinião mais clínica que eu e Emanuella Rachel recebemos sobre nosso livro. Já havíamos recebido elogios assim como a falta de interesse de muitos, mas nenhuma opinião tinha chegado a ser aprofundada e isso nos fazia falta.
Etecétera, como o próprio nome denota é bem subjetivo e abre muitos questionamentos, assim pode criar dúvidas eternas para aqueles que não tem esclarecimentos ou não leem o livro, isso pq diferente de outros livros não é tão fácil explicar do que se tratam as poesias.
Até já nos acostumamos com perguntas sobre o significado do título ou de como nasceu a ideia. Na verdade, ETECÉTERA é um projeto, ele abraça uma ideia do início ao fim e
fala de vários assuntos, fala da vida. E não tem como falar de ETC sem explicar que é fruto de uma amizade, pois são os pensamentos juntos e diversos que formam cada uma das partes do nosso livro, assim como não tem como não explicar que o "algo a mais" que falamos é o "algo a mais" que esperamos que o leitor encontre. E no final de tudo sonhamos que ao lerem nossas poesias seríamos compreendidas como pessoas que falam de sentimentos universais. E a magia é descobrir isso, que todos sentimos coisas parecidas, na medida de nossa humanidade. Pois bem, é subjetivo mesmo!!!!!! Ou seja, fazer uma resenha sobre ETC nem é tão simples.
O que achei mais interessante na resenha feita pelo blog Ler, ver e imaginar foi encontrar uma ótica diferente da nossa, foi bom ver a interpretação de outra pessoa sobre a capa e sobre o projeto do livro no sentido de compreender qual o diferencial dele: "O livro de poesias ETECÉTERA é uma mistura que deu certo de dois sentimentos distintos de duas mulheres distintas. Por definirem com tão poucas palavras - como é de praxe da poesia - talvez tenham realmente conseguido expressar melhor os sentimentos humanos."
Outros aspectos tmb me chamaram atenção como a pesquisa que foi feita como preparação para ler o livro, achei que isso demonstra imparcialidade e tmb fundamenta toda a opinião da nossa querida Aline. E claro adorei que ela tenha se identificado com o livro!!
O texto tmb cita que existem alguns erros visíveis, confesso que a essas alturas vejo alguns erros como tem coisas que passam despercebidas aos meus olhos de tanto que já tenho intimidade com o livro. Na verdade, ETC foi uma produção independente e nossa ajuda quanto a edição foi de amigos e nesse sentido não tivemos uma assessoria profissional que nos ajudasse a perceber mesmo os mínimos detalhes. Claro que isso não é desculpa, mas...
Quanto as formas das poesias existe uma irregularidade permitida pela licença poética, como Aline disse: "Existe também no livro uma métrica distinta e uma própria regra do que é certo ou errado".

Enfim, adorei a primeira resenha de Etc e mais ainda ter tido meu livro indicado. Vale mesmo a pena ler o texto para saber mais sobre Etecétera:
http://lervereimaginar.blogspot.com.br/2012/03/resenha-etecetera-vida-sob-um-olhar.html

domingo, 25 de março de 2012

Pensamento

Sinto que estou ficando velha quando durante uma conversa para cada verbo há uma situação que já vivi. Fico lembrando o passado, quando me impressionava com uma pessoa que entendesse um pouco de tudo pq tinha vivido momentos que englobavam até as coisas mais inusitadas. Eu achava que na vida não cabia tantas histórias. Hoje percebo que cada dia é uma história e que meu acumulo de lembranças me faz mais interessante ou, pelo menos, mais experiente. E que talvez um dia tmb saiba um pouco de tudo e que alguém pode me admirar por isso. ( Valéria Sales)

PROMOÇÃO ETECÉTERA


Etecétera é o fruto de uma amizade. Partiu da descoberta de pontos em comum, capazes de transbordar inspiração. Este livro traz uma ideia de algo além, algo mais do que
tudo que já fora dito a respeito da vida. Através de poesia e prosa, a obra almeja fazer com que o leitor consiga ver a vida, também, a partir de um olhar poético.

...Um livro onde a subjetividade humana são setidas e expressas a partir do olhar poético...

Curtam ETECÉTERA no facebook: http://www.facebook.com/pages/Livro-Etec%C3%A9tera-a-Vida-Sob-Um-Olhar-Po%C3%A9tico/185064228187845

Ponto de venda: Garanhuns – Casa café, banca de revista Nossa Senhora das Graças
( Na Avenida Santo Antônio,
ao lado da banca de revista
Avenida.) Caruaru- Banca Terceiro mundo e através dos contatos:
val.sms@gmail.com e manu.rachel@hotmail.com.

Ps. Aceitamos tmb pedidos pelo facebook e twitter (@val_sales e @Manu_Rachel).

terça-feira, 20 de março de 2012

Se o meu mundo fosse mundo


Se o meu mundo fosse mundo
O amor seria uma essência
As palavras seriam estrelas
As estrelas seriam autenticas
A imaginação seria publicada
A beleza um tanto menosprezada.

Se o meu mundo fosse mundo
Todas as pausas entre os minutos seriam musica
Os pensamentos bons seriam transparentes
As melhores criações viveriam para sempre
Todo dia os planos seriam anunciados
Os sonhos, então, seriam renovados.

Se o meu mundo fosse mundo
Ele seria uma mulher com surtos infantis
Teria alicerce preso na natureza, através de uma única raiz
E fruto desse mundo seria o exagero
A distração seria o desejo.

Se o meu mundo fosse mundo
Haveria uma sequência de movimentos, minuciosamente, previsíveis
Porém, no intervalo entre os movimentos alguém recitaria um soneto
E as rotinas seriam caixas de surpresas invisíveis.

Se o meu mundo fosse mundo
Os sonhos dariam filmes e os filmes não seriam sonhos
Os livros seriam roteiros
Todos os sentimentos desse mundo seriam verdadeiros.
(Valéria Sales)

sábado, 17 de março de 2012

Parceria com o blog Ler, ver e imaginar

Pessoal fiz uma parceria muito legal com o blog Ler, ver e imaginar, através da Aline Ribeiro.
Nesse blog, em breve, vcs contarão com a resenha do livro Etecétera, a vida sob um olhar poético, bem como a resenha de vários livros, sugestões de filmes e muita coisa interessante.

Podem visitar, super indico:


http://lervereimaginar.blogspot.com.br/2012/03/parceria-autores-parceiros.html

segunda-feira, 12 de março de 2012

Conto do final infeliz.


Ele havia desaparecido.
Ela ainda não entendia.
O telefone dele não atende e o endereço se mudou para não recebê-la.
O silêncio pra Ela já era tortura e tristeza.
Até que ele ligou e pediu uma conversar.
Ela já imaginava o que aconteceria.
Mas, mesmo assim escolheu bem a roupa,
Vestiu a melhor lingerie.
Quando viu que Ele estava chegando correu para o espelho,
Colocou perfume, hidratante, maquiagem e refez o cabelo deixando-o mais bonito.
Na hora de abrir a porta Ela agiu com naturalidade, como se não houvesse se preparado.
Ele começou com palavras difíceis.
Ela, surpresa, não conteve as lágrimas.
A maquiagem se desfez e a decepção tomou o lugar.
A porta precisou ser aberta para a despedida e Ele com a testa franzida foi embora.
Ela, da janela, o observou até desaparecer no final da rua.
E ficou na companhia da lingerie perfumada, encharcada de lágrimas.
(Valéria Sales)

sexta-feira, 9 de março de 2012

Artigo escrito para a revista Prazer em Cavalgar



(Disponível temporariamente no site: http://www.prazeremcavalgar.com.br/)




Tem horas que, de tanta correria na cidade, retorno à minha infância, só assim viajo nos meus pensamentos para o sítio do meu avô. Nada mais saudável do que respirar o ar puro, ter animais e plantas por perto e uma tranquilidade rara nos tempos que vivemos. Ainda que seja na imaginação, a paz do campo é contagiante e lava meu coração.
Lembro que sempre ficava surpresa enquanto caminhava pelos sítios e qualquer um que passasse (morador da região) me cumprimentava. Nessa hora eu pensava, contrariada, o porquê daquela cortesia, se nem éramos conhecidos. A teoria de que “tempo é dinheiro”, que “o dia não é longo o bastante” faz com que as pessoas fiquem cegas, ou pelo menos nunca se cumprimentem sem motivos especiais. E onde meu avô vivia não era assim, as pessoas se enxergavam e até se importavam com o próximo.
A mistura de inocência com a sabedoria do sertanejo, do agricultor, também é coisa encantadora, pois é algo dado apenas pela vida e, especialmente, pelo estilo de vida que eles levam. Difícil ver um sertanejo estressado ou que não saiba muito sobre animais e plantas, não é? São características próprias, únicas e muito verdadeiras.
E como esquecer a decoração de uma casa de “interiorzão”? Começa da visão do terreiro: sempre são muitas janelas e quando elas são abertas o dia entra na casa. Algumas têm alpendres, outras não, mas sempre tinha, ao menos, uma calçada para sentar (Ah! como eu adorava ficar sentada encostada em um alpendre quando minhas pernas não alcançavam o chão e eu me divertia ao balançá-las.); Na sala sempre tem o quadro com um desenho dos entes queridos, a espreguiçadeira, um banquinho de madeira, um rádio daqueles antigos com sua antena levantada e talvez televisão, porque novela das nove horas eram as “histórias de trancoso”, as orações em família, as conversas etc. No chão, pedras grossas de cimento. As lâmpadas penduradas. O teto sem estuque fazia com que durante o sono fosse possível saber quando os gatos passavam no telhado.
E o som da noite vinha do curral, eram chocalhos. A trilha sonora do dia começava com as garças e continuava com os bem-te-vis, lavadeiras, sanhaçus. Uma verdadeira sinfonia.
Frutas tiradas dos pés, cheiro de terra molhada, mãos e pés calejados, braços fortes pelo trabalho com a enxada, marcas na pele causadas pelo sol, chapéu de couro... Isso tudo compõe uma imagem real e perfeita do sertanejo que guardo em minha memória, que não é passado, eu sei, pois, sempre haverá quem valorize a simplicidade da vida através de grandes detalhes como esses que habitam minhas lembranças.
(Valéria Sales)

quinta-feira, 8 de março de 2012

Dia internacional da mulher


Ser mulher é lutar com sensibilidade, é correr maratonas sem perder a vaidade, é amar mais do que tudo quando se é mãe, é fazer tudo por amor, é chorar por coisas simples e suportar grandes dores, é portar a sensualidade de uma flor e a fortes raízes da mais forte das árvores. (Valéria Sales)


Feliz dia da mulher!!!

sábado, 3 de março de 2012

Linhas em branco

Lembro perfeitamente em que momento vc inspirou minhas palavras.
E aí eu vivo novamente, como se fosse um roteiro detalhado de tudo que não quis dizer. Guardo na memória todas as partes das poesias que estão em branco, escritas (não escritas) depois dos pontos finais.
(Valéria Sales)

Insônia

A noite me traz a companhia dos meus pensamentos, minhas vontades, meus segredos.
Vou dormir hoje com a melhor roupa, quero sentir cheiro agradável, quero a cama limpinha.
Preciso ser a melhor companhia para mim, passaremos (eu e eu mesma) muito tempo juntas!
(Valéria Sales)