Preciso correr atrás do tempo que me resta.
Tenho que fechar as gavetas.
Já não há tempo!
Quando havia amanhã deixei chegar o ontem.
E agora não tenho nada.
Apenas ponteiros que correm.
Se for pólvora vai explodir.
Vai queimar!
Ferir!
Não restam, se quer, segundos.
A culpa corrompe minha mente.
E mesmo esse segundo em que escrevo eu perco.
Esse momento é em vão não resgata o que fui.
Muito menos o que poderia ter feito.
São só expectativas.
Apenas ponteiros.
Uma espécie de tortura.
Desespero em demasia.
Uma corrida:
Largada abandonada, chegada esperada.
(Valéria Sales)
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